Semana passada recebei por email informação sobre inauguração de um super templo viabilizado pelo Padre Marcelo Rossi em São Paulo. Foram mais de R$ 6 milhões de investimentos. Respeito muito o trabalho do Padre, mas as igrejas, no geral, estão mais preocupadas com edificações de templos físicos do que abrir o coração do povo para ser o verdadeiro Templo do Espírito Santo. Lendo a história de Francesco Bernardoni, um moço rebelde da cidade de Assis que descobriu a fé e a necessidade de construir "templos" nos corações, percebo que muito mais as igrejas buscam espaço para a massa do que verdadeiramente um caminho curador para todas as dores e aflições. A Evangelização deve continuar, com apoio de todos nós, no entanto, entendo, se Jesus voltasse hoje ficaria decepcionado com os convites para inaugurar edificações e muito pouco seria chamado para eventos Pentecostais verdadeiros. E ainda, entraria com chicote em mãos em muitos lugares onde o comércio está disfarçado nos templos através de câmeras de televisão. Enfim, senti apenas que a notícia sobre a edificação desse templo pode levar a uma série de questionamentos. Outras igrejas, que não a católica, também estão inaugurando edificações babilônicas para atrair mais fiéis e mais emissoras de TV. Enquanto isso, milhões morrem na miséria todos os dias, inclusive no Brasil.
Texto: Luzardo Chaves
22 de out. de 2012
19 de out. de 2012
A PAZ QUE VOCÊ PROCURA.......
“A paz que você procura está no silêncio que você não faz...”
Ouvi essa frase em 1990, ano em que cheguei a Jaraguá do Sul.
Dita pela minha, até hoje, amiga, Dorly Menslin. A intenção foi me levar a uma
reflexão sobre o momento que eu atravessava. O fato de estar em uma cidade
nova, maior que a de origem, longe de toda família, ainda com poucos amigos e,
o mais agravante, sem minha mãe que havia perdido pouco tempo antes.
A Dorly era minha colega de trabalho, todos os dias fazíamos
a refeição do almoço juntos. Nosso bate papo ocorria no refeitório da empresa
(Breithaupt) ou na lanchonete do Sandro, também amigo da gente com
estabelecimento na Marechal, em frente a loja.
Passados tantos anos, não consigo esquecer as colocações da
minha amiga ao analisar a importância do silêncio interior. Nos sentimos,
muitas vezes, perdidos em nossos sentimentos, não pelas pessoas que amamos, mas
justamente por aquelas a nossa volta, no dia a dia. Colegas de tr
abalho, indigentes na rua, vizinhos, amigos de escola...sabe,
as pessoas que encontramos no cotidiano. Ao invés de darmos importância para as
coisas do espírito analisamos o que sai da boca das pessoas. Nos sentimos
feridos, magoados, chateados e até incapazes de perdoar atos insanos de pessoas
que nada refletem para a nossa vida.
A Dorly estava certa. Hoje, com mais de 40 anos, sinto
necessidade desse silêncio interior, dessa paz que tanto pregamos e não
buscamos. Meus filhos até tentam tirar uma casquinha quando minha opção é por
filmes mais melosos, românticos, dramas com finais felizes, música mais
tranquila. “Luzardo, tudo na vida passa. Amanhã verás que se tornou outra
pessoa. Então busque no silêncio a paz para o seu coração e a partir disso vais
entender melhor os atos das pessoas, a sanidade ou loucura de cada um e, melhor
de tudo, te sentirás mais sábio para ajudar outras pessoas...”. Ela tinha
razão...
Mas confesso: ainda sinto a necessidade do silêncio para
encontrar essa paz, que as vezes chega, mas logo se vai. Não tenho pressa, sei
que o equilíbrio vem com a experiência que só a vida é capaz de oferecer.
Texto: Luzardo Chaves
18 de out. de 2012
PODEMOS VENCER!
Podemos vencer!
Conversei ontem com um grande amigo. Enfrentou um problemão
com o coração e disse ter pensado que a estrada chegara ao final. Fiquei atento
a todos os detalhes da história e, claro, acabei emocionado e tocado pelas
palavras.
Muitas vezes a gente torce para que este dia pule de vez e
chegue o amanhã, no entanto, queremos pular essa etapa da vida sem resolver
aquilo que nos aflige. Fico pensando: tanta gente enfrentando problemas
vasculares, problemas como câncer e tantos outros. Enfrentam a vida com cabeça
erguida e a gente aqui, lamentando alguns problemas passíveis de solução com
nosso esforço.
Hoje é dia do médico. Sejamos curadores dos nossos
problemas, da nossa alma e restauradores do espírito. Começa pela gente mesmo. Podemos vencer! Aqueles que enfrentam
muito mais problemas que a gente estão anos luz à frente no que diz respeito a
fé e a coragem de seguir servindo. Façamos
o mesmo...nos enchamos de fé e disposição para agradecer por mais este dia e pela
oportunidade de enfrentar problemas de cabeça erguida.
Texto: Luzardo Chaves
15 de out. de 2012
12 de out. de 2012
CORITIBA - 103 ANOS
“Faça o que manda o seu coração. O resto, é
resto, nem precisa falar nada”.
Um dia, me disseram isto e levei isto pela vida.
***
Cento e três anos.
Parte deles, eu tenho vivido. Muita gente vive
isto também.
Pelo Coritiba, fiz o que meu coração mandou. Às
vezes acertei; em outras, errei. Mas foi feito de coração, querendo acertar,
querendo o bem, querendo o melhor . E o coração é Coxa, sem dúvidas.
Não fui o único a fazer. São tantos torcedores
que fazem o mesmo, por coração.
São 103 anos de Coritiba Foot Ball Club, um time
que já fez o coração de tanta, tanta gente, bater mais forte.
O coração de tanta gente é assim, em verde e em
branco, que já se emocionou ao ver o time das camisas brancas com listras
verdes pisando no gramado do Alto da Glória.
Sensações e sentimentos tão intensos.
Inesquecíveis também. E quando o coração bate mais forte, é o que importa, é só
o que interessa na cabeça de um torcedor apaixonado. É como aquela música que
você já ouviu mil vezes e nunca se cansa, sempre quer mais. Quando vem do fundo
coração, é assim: se sente, se vive, nunca se esquece.
Parabéns,
Coritiba! Cento e três anos de muito amor de tanta gente! Longa vida para você,
Coritiba!
Fonte: Blog do torcedor - A torcida que nunca abandona
Luiz Carlos Betenheuser Jr.
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