20 de fev. de 2009

Lixo x Educação


Vale à pena lembrar de um assunto que está sempre sendo debatido, mas que, infelizmente, não apresenta resultados com a velocidade que gostaríamos, tendo, para isso, uma única razão: a falta de respeito, bom senso e educação de muitas pessoas para consigo e para com o meio ambiente. Estou falando de pessoas que jogam lixo em locais impróprios, como nas vias públicas.

Lembro-me de que quando surgiram as famosas sacolinhas para colocarmos no câmbio do veículo, levei certo tempo para me acostumar com a idéia e, num certo momento, quando estava viajando com minha família, num gesto impenssado, abaixei o vidro e joguei um papel de bala para fora. A reação dos meus filhos, que eram pequenos na época, foi instantânea, me questionando duramente. Depois deste episódio, nunca mais cometi tamanho deslize.

Portanto, muitas vezes necessitamos que algo nos aconteça para tomarmos uma atitude. Outra situação assustadora que presencio nos dias em que faço minha caminhada na ciclovia que está localizada na lateral da BR 101, é a quantidade de material jogado naquele trecho, não sendo diferente em outros lugares, pois é só observar um momento e detectamos este problema por todos os lados. Claro que, consoante a este problema, vale ressaltar o trabalho que ultimamente vem sendo realizado pela empresa concessionária da BR 101, que tem efetuado a limpeza da rodovia com freqüência, mas apenas isso não basta.

Mas felizmente nem tudo está perdido. Dias atrás eu estava curtindo a paisagem em uma praia próxima da polícia rodoviária de Balneário Camboriú e um fato me chamou a atenção, me deixando contente e, ao mesmo tempo convicto de que este nosso mundo tem jeito. Vários jovens estavam surfando e, num certo momento, um deles saiu do mar, deixou sua prancha na areia, pegou um saco plástico e, voluntariamente, começou a recolher o lixo que estava espalhado pela orla marítima. Achei fantástica a iniciativa daquele jovem, e exemplos como este devem ser seguido por todos.

Outro exemplo acontece em meu município, (São Bento do Sul), onde os catadores de material reciclável se organizaram e formaram uma cooperativa. Desta forma, ganham o seu sustento, através da coleta desses materiais, e ainda contribuem na limpeza de nossa cidade. Acredito que em outros municípios este tipo de ação esteja ocorrendo.

Fico aqui refletindo sobre este assunto e analisando de como seria tão simples se cada cidadão não jogasse lixo nas vias públicas, se cada um iniciasse um trabalho de reciclagem em sua casa, como seria totalmente diferente. Penso em como simples atitudes mudariam para melhor o ambiente onde vivemos e convivemos. Portanto, conclamo a todos que tiverem acesso a este texto, que parem um pouquinho para pensar nesta situação e tomem uma atitude, passando esta idéia adiante, falando com os amigos e familiares. Faça a sua parte que a natureza agradece. Isso é questão de respeito para com nós mesmos.

Um comentário:

  1. a gente compra os produtos os restos e jogado fora alguns fazem a coisa certa reciclando outro jogam no meio ambiente, mais como vamos concientizar cada ser humano para fazer a coisa certa e reciclaar o lixo ou os restos de produtos, será que não seria mais facil a gente punir ou cobrar de quem produz tanto lixo em forma de embalagem para vender? há uma forma bem eficaz de resolver isto definitivamente.

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