22 de out. de 2012

TEMPLOS NÃO RESOLVEM!

Templos não resolvem!


Semana passada recebei por email informação sobre inauguração de um super templo viabilizado pelo Padre Marcelo Rossi em São Paulo. Foram mais de R$ 6 milhões de investimentos. Respeito muito o trabalho do Padre, mas as igrejas, no geral, estão mais preocupadas com edificações de templos físicos do que abrir o coração do povo para ser o verdadeiro Templo do Espírito Santo. Lendo a história de Francesco Bernardoni, um moço rebelde da cidade de Assis que descobriu a fé e a necessidade de construir "templos" nos corações, percebo que muito mais as igrejas buscam espaço para a massa do que verdadeiramente um caminho curador para todas as dores e aflições. A Evangelização deve continuar, com apoio de todos nós, no entanto, entendo, se Jesus voltasse hoje ficaria decepcionado com os convites para inaugurar edificações e muito pouco seria chamado para eventos Pentecostais verdadeiros. E ainda, entraria com chicote em mãos em muitos lugares onde o comércio está disfarçado nos templos através de câmeras de televisão. Enfim, senti apenas que a notícia sobre a edificação desse templo pode levar a uma série de questionamentos. Outras igrejas, que não a católica, também estão inaugurando edificações babilônicas para atrair mais fiéis e mais emissoras de TV. Enquanto isso, milhões morrem na miséria todos os dias, inclusive no Brasil.
Texto: Luzardo Chaves

19 de out. de 2012

A PAZ QUE VOCÊ PROCURA.......


“A paz que você procura está no silêncio que você não faz...”
Ouvi essa frase em 1990, ano em que cheguei a Jaraguá do Sul. Dita pela minha, até hoje, amiga, Dorly Menslin. A intenção foi me levar a uma reflexão sobre o momento que eu atravessava. O fato de estar em uma cidade nova, maior que a de origem, longe de toda família, ainda com poucos amigos e, o mais agravante, sem minha mãe que havia perdido pouco tempo antes.
A Dorly era minha colega de trabalho, todos os dias fazíamos a refeição do almoço juntos. Nosso bate papo ocorria no refeitório da empresa (Breithaupt) ou na lanchonete do Sandro, também amigo da gente com estabelecimento na Marechal, em frente a loja.
Passados tantos anos, não consigo esquecer as colocações da minha amiga ao analisar a importância do silêncio interior. Nos sentimos, muitas vezes, perdidos em nossos sentimentos, não pelas pessoas que amamos, mas justamente por aquelas a nossa volta, no dia a dia. Colegas de tr
abalho, indigentes na rua, vizinhos, amigos de escola...sabe, as pessoas que encontramos no cotidiano. Ao invés de darmos importância para as coisas do espírito analisamos o que sai da boca das pessoas. Nos sentimos feridos, magoados, chateados e até incapazes de perdoar atos insanos de pessoas que nada refletem para a nossa vida.
A Dorly estava certa. Hoje, com mais de 40 anos, sinto necessidade desse silêncio interior, dessa paz que tanto pregamos e não buscamos. Meus filhos até tentam tirar uma casquinha quando minha opção é por filmes mais melosos, românticos, dramas com finais felizes, música mais tranquila. “Luzardo, tudo na vida passa. Amanhã verás que se tornou outra pessoa. Então busque no silêncio a paz para o seu coração e a partir disso vais entender melhor os atos das pessoas, a sanidade ou loucura de cada um e, melhor de tudo, te sentirás mais sábio para ajudar outras pessoas...”. Ela tinha razão...
Mas confesso: ainda sinto a necessidade do silêncio para encontrar essa paz, que as vezes chega, mas logo se vai. Não tenho pressa, sei que o equilíbrio vem com a experiência que só a vida é capaz de oferecer.

Texto: Luzardo Chaves

18 de out. de 2012

PODEMOS VENCER!


Podemos vencer!
Conversei ontem com um grande amigo. Enfrentou um problemão com o coração e disse ter pensado que a estrada chegara ao final. Fiquei atento a todos os detalhes da história e, claro, acabei emocionado e tocado pelas palavras.
Muitas vezes a gente torce para que este dia pule de vez e chegue o amanhã, no entanto, queremos pular essa etapa da vida sem resolver aquilo que nos aflige. Fico pensando: tanta gente enfrentando problemas vasculares, problemas como câncer e tantos outros. Enfrentam a vida com cabeça erguida e a gente aqui, lamentando alguns problemas passíveis de solução com nosso esforço.
Hoje é dia do médico. Sejamos curadores dos nossos problemas, da nossa alma e restauradores do espírito. Começa pela gente mesmo. Podemos vencer! Aqueles que enfrentam muito mais problemas que a gente estão anos luz à frente no que diz respeito a fé e a coragem de seguir servindo.  Façamos o mesmo...nos enchamos de fé e disposição para agradecer por mais este dia e pela oportunidade de enfrentar problemas de cabeça erguida.

Texto: Luzardo Chaves

12 de out. de 2012

CORITIBA - 103 ANOS


“Faça o que manda o seu coração. O resto, é resto, nem precisa falar nada”.
Um dia, me disseram isto e levei isto pela vida.
***
Cento e três anos.
Parte deles, eu tenho vivido. Muita gente vive isto também.
Pelo Coritiba, fiz o que meu coração mandou. Às vezes acertei; em outras, errei. Mas foi feito de coração, querendo acertar, querendo o bem, querendo o melhor . E o coração é Coxa, sem dúvidas.
Não fui o único a fazer. São tantos torcedores que fazem o mesmo, por coração.
São 103 anos de Coritiba Foot Ball Club, um time que já fez o coração de tanta, tanta gente, bater mais forte.
O coração de tanta gente é assim, em verde e em branco, que já se emocionou ao ver o time das camisas brancas com listras verdes pisando no gramado do Alto da Glória.
Sensações e sentimentos tão intensos. Inesquecíveis também. E quando o coração bate mais forte, é o que importa, é só o que interessa na cabeça de um torcedor apaixonado. É como aquela música que você já ouviu mil vezes e nunca se cansa, sempre quer mais. Quando vem do fundo coração, é assim: se sente, se vive, nunca se esquece.
Parabéns, Coritiba! Cento e três anos de muito amor de tanta gente! Longa vida para você, Coritiba!
Fonte: Blog do torcedor - A torcida que nunca abandona
Luiz Carlos Betenheuser Jr.