27 de nov. de 2012

AÇÃO PENAL 470 - STF

Muita gente vem criticando a "postura de injustiçado" de José Dirceu e dos demais condenados pelo STF na Ação Penal 470, diante das duras penas dosadas pelo Colegiado da Suprema Corte. Mas, isso é o que menos me impressiona no caso, afinal, depois de tantos anos acompanhando processos judiciais, posso afirmar que todos os presos sempre se acham "inocentes" e "injustiçados".
O que mais me impressiona, no entanto, independente da decisão do STF, se correta ou incorreta, é a postura do Ministro Lewandowiski: Sempre insensível, inabalável, intocável aos olhos da sociedade, vem adotando postura de verdadeiro advogado dos filiados ao Partido dos Trabalhadores.
Ontem, independente do vexame promovido pelo STF - dois Ministros da mais alta Corte trocaram acusações sérias e muito duras - vimos um homem de quase 70 anos, muitos deles dedicados a advocacia (não à Justiça), fazendo "birra" diante do mundo inteiro. É que, Lewandowski, aborrecido por ter sido confrontado por Joaquim Barbosa e por ter sido preterido pelo Presidente do STF na discussão, simplesmente deixou o plenário do STF.
Suas manifestações foram infelizes, tentou comover o STF dizendo-se surpreso pela postura do Min. Joaquim Barbosa em razão da inversão da ordem do julgamento da dosimetria das penas dos mensaleiros - ao invés de proferir penas aos banqueiros, resolveu iniciar com o ex-ministro todo poderoso José Dirceu - como se isso fosse alguma novidade nos Tribunais pátrios. A inversão da ordem de julgamento é normal e corriqueira...
Mas, o pior, o Ministro "birrento" não tinha direito ao voto no caso, por ter inocentado os jurisdicionados. Então qual foi, de fato, a sua intenção, já que nada poderia ser mudado por ele ????
Entendo que, talvez motivado por aqueles centro-avantes que cavam faltas, para despertar a ira do torcedor contra o juiz, LEWANDOWSKI vem tentando, sem sucesso, levantar a opinião pública contra Joaquim Barbosa... Que tolice! O "cara" vem sendo tratado como "super-herói". Já pensam em lançá-lo candidato à Presidência da República....
Vai aqui, então, um recado: MInistro Lewandowski, deixa de ser criança... todos já sabem sua opinião quanto ao MENSALÃO.... todos já sabem da sua amizade com os acusados e do seu papel no STF... Deixe de bobagem e cumpra com honra a sua função. Julgue de acordo com sua conciência (ou interesse), mas não se engane, suas manifestação não vão mudar nada. Seu lugar não é no Judiciário. Você é advogado... Mude de postura, ou mude de função.
Fonte: Retirado do facebook, da página de “Paulo Fernando Vasconcelos”

OUÇA MAIS SEU CORAÇÃO


“Tua “Fé” é a essência da vida.”

Pablo Casais foi famoso violoncelista, regente e compositor espanhol, que morreu no ano de 1973. Certa vez, ele escreveu a respeito do momento único do Universo, um momento que jamais vai se repetir. O momento que estamos com nosso filho. E o que ensinamos ao nosso filho? – Indaga o compositor. Ensinamos coisas que lhe valerão para a vida, para o mundo das formas em que nos agitamos. Ensinamos que dois e dois são quatro. Ensinamos que a capital da França é Paris; que a Espanha fica no continente europeu. Ensinamos sobre relevo, para que saiba a diferença entre um planalto, planície, morro, uma montanha. E onde fica a Cordilheira dos Andes, os Bálcãs, o Oceano Atlântico. Ensinamos que o sol é uma estrela de quinta grandeza, que a Terra se move ao redor dele, num concerto harmonioso. Que o sol viaja pelo espaço, levando consigo a sinfonia dos mundos que o rodeiam. Que a Lua dos enamorados é um satélite da Terra. Sim, ensinamos muitas coisas. São coisas importantes. Nosso filho crescerá se tornará profissional, regerá sua própria vida. Movimentar-se-á pelas vias do mundo, produzindo, semeando, interferindo em outras vidas com sua maneira de agir, de ser. Tudo, graças ao que lhe ensinamos. Mas, naquele momento único, mágico, em que estivemos com ele, nós lhe dissemos que ele é uma maravilha? Que não existe sobre a face da Terra nenhum ser igual a ele? Nós lhe informamos sobre as maravilhas do Mundo Antigo e Moderno e o fizemos se encantar com elas. Mas dissemos como ele é especial? Alguma vez lhe dissemos: você sabe que é uma pessoa única? Desde o começo do Mundo, nunca houve outra criança como você. Suas pernas, seus braços, seus dedos, a maneira como você se movimenta, as coisas que diz os gestos que faz tudo isso é único, é só seu. Você pode se tornar um Shakespeare, um Michelangelo, um Beethoven. Você é capaz de fazer qualquer coisa. E, quando crescer, vai poder ter um filho que será como você, uma maravilha. Isso, com certeza, tornará nosso filho capaz de enfrentar muitos desafios. Esta mensagem o acompanhará aonde quer que vá. Quando o mundo tentar lhe dizer que ele é um fracasso, ele recordará de nosso recado. Quando o desapontamento por um revés tentar colocar em seus ombros o manto da tristeza, ele lembrará da nossa mensagem. Quando o namoro acabar, quando sua nota alcançada no concurso não for a esperada, quando o dia se apresentar cinzento, ele recordará... E, recordando, erguerá a cabeça, ajustará os ombros, e dirá a si mesmo: Posso não ter vencido o concurso, mas eu tentei. Não consegui o emprego almejado, mas realizo muito bem o meu trabalho. Não ganho tanto quanto eu desejara, mas tenho certeza de que sou muito bom naquilo que faço. Eu sou uma maravilha, sou um filho especial. Ninguém no mundo é igual a mim. Assim orientado pelos pais, continuará em frente, avante, para o alto. Por essa razão, vale a pena dedicar tempo no cultivo das virtudes, antes que as sementes de ervas – daninhas sejam ali jogadas, nasçam e abafem a boa semente. Para que você seja um bom cultivador, é preciso que tenha, na sua sementeira interior, as mudinhas das virtudes. Assim sendo: Viva de forma que, quando seus filhos pensarem em justiça, carinho, superação de fracasso, humildade e integridade pensem em você.
Segue a vida!
Fonte: Retirado do facebook, da página de "Aristeu Kazubowski"

26 de nov. de 2012

UMA LIÇÃO POR DIA


Uma lição por dia. Assim é a vida. E hoje não foi diferente. Aprendemos com o passar do tempo que o verdadeiro valor das coisas não estão em cifras, mas no prazer que nos proporcionam. E neste quesito, nada vale mais no mundo que a família. Filhos então são o maior tesouro que um casal pode ter.
Aliás, dia após dia vemos casais se desfazendo, ainda sem filhos, sem o principal vínculo que une o homem e a mulher. Tem aqueles que casam e projetam a vida: vamos construir uma casa, terminar a faculdade, comprar um carro zero quilômetro, viajar o mundo, para então pensarmos nos filhos. Compra-se a casa, conclui-se o mestrado, adquire-se o melhor dos carros, e aí o homem e a mulher vêem que passado todo esse tempo, nada mudou na vida de ambos, e que aquela chama da paixão do início não se transformou em amor. Divide-se a casa, separam-se os bens construídos na expectativa de um sonho que jamais se tornou aquilo inicialmente planejado e se vê que tudo aquilo que se conquistou de nada serviu.
Assim é a vida, repleta de surpresas a cada dia, a cada instante. E confesso que as surpresas acontecem assim, ao acaso, e da forma mais inesperada possível elas vêm, e se vão. Felizmente tenho coisas jamais sonhadas: uma esposa maravilhosa, e três filhos que são minha maior riqueza. O restante são coisas conquistadas com muito esforço e dedicação, que nos surpreendem a cada dia.
Amanhã, com certeza, teremos uma nova lição.

Fonte: Retirado da página do Fabiano Kutach” do facebook.

PERDEMOS NOSSAS REFERÊNCIAS SOCIAIS


Perdemos nossas referências sociais. Hoje os jornais estampam a matéria de que "o Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo classificou as cadeias no Brasil como medievais...". Disse o Ministro - um dos mais influentes agentes do PT e do Governo Federal: "Se fosse para cumprir muitos anos na prisão, em alguns dos nossos presídios, eu preferiria morrer".

Talvez, se as escolas públicas não fossem medievais, se o ensino público não fosse medieval, se a educação fosse prioridade do Governo, nem precisaríamos de cadeias... Ai o Ministro poderia viver em paz...

Fonte: Retirado da página do “Paulo Fernando Vasconcelos” do Facebook.

A OBSESSÃO PELO MELHOR


Leila Ferreira é uma jornalista mineira com
mestrado em Letras e doutora em
comunicação em Londres,
que optou por viver uma vida
mais simples, em Belo Horizonte

Estamos obcecados com "o melhor".

Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a
melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.
Bom não basta.

O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás, com inveja e que nos distingue, nos
faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor".

Isso até que outro "melhor" apareça e é uma questão de dias ou de horas até isso
acontecer.

Novas marcas surgem a todo instante. Novas possibilidades também.
E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.

O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa
espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.

Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta
conquistar ou ter.

Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.

Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo
melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.

Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos,
às vezes, é mais do que suficiente.

Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?

Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de
chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?

E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?

O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"?

Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um
melhor e dez vezes mais caro?

O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?

Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixados ansiosos
e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.

A casa que é pequena, mas nos acolhe.
O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.

A TV que está velha, mas nunca deu defeito.
O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens
"perfeitos".

As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar à
chance de estar perto de quem amo...

O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.

O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.

Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?
Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?

Sofremos demais pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos.

Fonte: email recebido