27 de jan. de 2011

NOVO TEMPO - Ivan Lins



No novo tempo, apesar dos castigos

Estamos crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos

Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer

No novo tempo, apesar dos perigos

Da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta

Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver

Pra que nossa esperança seja mais que a vingança

Seja sempre um caminho que se deixa de herança

No novo tempo, apesar dos castigos

De toda fadiga, de toda injustiça, estamos na briga

Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer

No novo tempo, apesar dos perigos

De todos os pecados, de todos enganos, estamos marcados

Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver

No novo tempo, apesar dos castigos

Estamos em cena, estamos nas ruas, quebrando as algemas

Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer

No novo tempo, apesar dos perigos

A gente se encontra cantando na praça, fazendo pirraça

Composição: Ivan Lins / Vitor Martins

25 de jan. de 2011

CORITIBA CROCODILES NASCE EM BUSCA DE UM LUGAR AO SOL


Crocodiles Coritiba futebol americano, posam dentro da baliza

(Foto: Fernando Araujo / Globoesporte.com)

A equipe de futebol americano se uniu com o time do Coritiba para tentar atrair mais adeptos ao esporte

Uma parceria firmada entre o Coritiba Foot Ball Club e o time de futebol americano Crocodiles, da capital paranaense, tenta fazer com que o esporte tão popular nos Estados Unidos consiga angariar novos adeptos e, sobretudo, torcedores no Brasil. Um contrato firmado entre o clube e a associação que reúne os adeptos da modalidade na capital paranaense criou o Coritiba Crocodiles.

O Coritiba Crocodiles nasce com um objetivo claro.

– Associar o nome do Coritiba irá ajudar a divulgar o esporte para um público ainda não acostumado a ele – define o presidente da Associação Crocodiles, Gerard Kaghtazian.

Nascido em 2003 da união de amigos interessados no Futebol Americano, o time ainda luta para se estruturar e sobrevive das mensalidades e pequenos apoios para participar dos campeonatos Paranaense e Brasileiro, que já existem e são organizados.

- Tudo é pago pelos associados e o equipamento e uniforme cada um precisa comprar o seu.

O contrato que criou o Coritiba Crocodiles não prevê repasse de recursos, mas a estratégia é usar o nome para procurar por patrocinadores e outros parceiros financeiros. Outra possibilidade é de angariar recursos com a venda de material esportivo com o logotipo da equipe de futebol americano.

Apesar de pouco conhecido e ainda sem estrutura profissional, o número de adeptos do futebol americano cresce ano a ano e empolga os atuais bicampeões paranaenses. Ano passado foram cinco times e este ano serão seis equipes no campeonato Paranaense. Para o Brasileiro da modalidade, previsto para o segundo semestre, a previsão também é ser maior do que o torneio que teve 14 equipes de nove estados em 2010.

CRÉDITOS: GLOBOESPORTE.COM Curitiba

25 DE JANEIRO / ANIVERSÁRIO DA CIDADE DE SÃO PAULO

REGIÃO 13 - VISTA PARCIAL

BREVE HISTÓRIA DE SÃO PAULO

A fundação de São Paulo insere-se no processo de ocupação e exploração das terras americanas pelos portugueses, a partir do século XVI. Inicialmente, os colonizadores fundaram a Vila de Santo André da Borda do Campo (1553), constantemente ameaçada pelos povos indígenas da região. Nessa época, um grupo de padres da Companhia de Jesus, da qual faziam parte José de Anchieta e Manoel da Nóbrega, escalaram a serra do mar chegando ao planalto de Piratininga onde encontraram "ares frios e temperados como os de Espanha" e "uma terra mui sadia, fresca e de boas águas". Do ponto de vista da segurança, a localização topográfica de São Paulo era perfeita: situava-se numa colina alta e plana, cercada por dois rios, o Tamanduateí e o Anhangabaú.

Nesse lugar, fundaram o Colégio dos Jesuítas em 25 de janeiro de 1554, data esperada pelo Padre Manoel da Nóbrega para homenagear o apóstolo São Paulo (data da conversão de Saulo de Tarso, às portas de Damasco), ao redor do qual iniciou-se a construção das primeiras casas de taipa que dariam origem ao povoado de São Paulo de Piratininga. O aniversário de São Paulo é comemorado no dia 25 de Janeiro.

Em 1560, o povoado ganhou foros de Vila e pelourinho mas a distância do litoral, o isolamento comercial e o solo inadequado ao cultivo de produtos de exportação, condenou a Vila a ocupar uma posição insignificante durante séculos na América Portuguesa.

Em 1681, São Paulo foi considerada cabeça da Capitania de São Paulo e, em 1711, a Vila foi elevada à categoria de Cidade. Apesar disso, até o século XVIII, São Paulo continuava como um quartel-general de onde partiam as "bandeiras", expedições organizadas para apresar índios e procurar minerais preciosos nos sertões distantes. Ainda que não tenha contribuído para o crescimento econômico de São Paulo, a atividade bandeirante foi a responsável pelo devassamento e ampliação do território brasileiro a sul e a sudoeste, na proporção direta do extermínio das nações indígenas que opunham resistência a esse empreendimento.

A área urbana inicial, contudo, ampliou-se com a abertura de duas novas ruas, a Líbero Badaró e a Florêncio de Abreu. Em 1825, inaugurou-se o primeiro jardim público de São Paulo, o atual Jardim da Luz, iniciativa que indica uma preocupação urbanística com o aformoseamento da cidade.

No início do século XIX, com a independência do Brasil, São Paulo firmou-se como capital da província e sede de uma Academia de Direito, convertendo-se em importante núcleo de atividades intelectuais e políticas. Concorreram também para isso, a criação da Escola Normal, a impressão de jornais e livros e o incremento das atividades culturais.

No final do século, a cidade passou por profundas transformações econômicas e sociais decorrentes da expansão da lavoura cafeeira em várias regiões paulistas, da construção da estrada de ferro Santos-Jundiaí (1867) e do afluxo de imigrantes europeus. Para se ter uma idéia do crescimento vertiginoso da cidade na virada do século, basta observar que em 1895 a população de São Paulo era de 130 mil habitantes (dos quais 71 mil eram estrangeiros), chegando a 239.820 em 1900!). Nesse período, a área urbana se expandiu para além do perímetro do triângulo, surgiram as primeiras linhas de bondes, os reservatórios de água e a iluminação a gás.

As mais importantes realizações urbanísticas do final do século foram, de fato, a abertura da Avenida Paulista (1891) e a construção do Viaduto do Chá (1892), que promoveu a ligação do "centro velho" com a "cidade nova", formada pela rua Barão de Itapetininga e adjacências. É importante lembrar, ainda, que logo a seguir (1901) foi construída a nova estação da São Paulo Railway, a notável Estação da Luz.

O século XX, em suas manifestações econômicas, culturais e artísticas, passa a ser sinônimo de progresso. A riqueza proporcionada pelo café espelha-se na São Paulo "moderna", até então acanhada e tristonha capital.

Trens, bondes, eletricidade, telefone, automóvel, velocidade, a cidade cresce, agiganta-se e recebe muitos melhoramentos urbanos como calçamento, praças, viadutos, parques e os primeiros arranha-céus.

Em 1911, a cidade ganhou seu Teatro Municipal, obra do arquiteto Ramos de Azevedo, celebrizado como sede de espetáculos operísticos, tidos como entretenimento elegante da elite paulistana.

Na década de 20, a industrialização ganha novo impulso, a cidade cresce (em 1920, São Paulo tinha 580 mil habitantes) e o café sofre mais uma grande crise. No entanto, a elite paulistana, num clima de incertezas mas de muito otimismo, frequenta os salões de dança, assiste às corridas de automóvel, às partidas de foot-ball, às demonstrações malabarísticas de aeroplanos, vai aos bailes de máscaras e participa de alegres corsos nas avenidas principais da cidade. Nesse ambiente, surge o irrequieto movimento modernista. Em 1922, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Luís Aranha, entre outros intelectuais e artistas, iniciam um movimento cultural que assimilava as técnicas artísticas modernas internacionais, apresentado na célebre Semana de Arte Moderna, no Teatro Municipal.

Na década de 30, a cidade presenciou uma realização urbanística notável, que testemunhava o seu processo de "verticalização": a inauguração, em 1934, do Edifício Martinelli, maior arranha-céu de São Paulo, à época, com 26 andares e 105 metros de altura !

Em 1954, São Paulo comemorou o centenário de sua fundação com diversos eventos, inclusive a inauguração do Parque Ibirapuera, principal área verde da cidade, que passou a abrigar edifícios diversos projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer.

Nos anos 50, inicia-se o fenômeno de "desconcentração" do parque industrial de São Paulo que começou a se transferir para outros municípios da Região Metropolitana (ABCD, Osasco, Guarulhos, Santo Amaro) e do interior do Estado (Campinas, São José dos Campos, Sorocaba). Esse declínio gradual da indústria paulistana insere-se num processo de "terciarização" do Município, acentuado a partir da década de 70.

A população da metrópole paulistana cresceu na última década, de cerca de 10 para 16 milhões de habitantes. Esse crescimento populacional veio acompanhado do agravamento das questões sociais e urbanas (desemprego, transporte coletivo, habitação, problemas ambientais ...) que nos desafiam como "uma boca de mil dentes". No entanto, como dizia o grande poeta da cidade, Mário de Andrade: "Lá fora o corpo de São Paulo escorre vida ao guampasso dos arranhacéus".

Fonte: PM SÃO PAULO / www.nossosaopaulo.com.br

ALENCAR DEIXARÁ HOSPITAL PARA RECEBER MEDALHA DAS MÃOS DE DILMA.

José Alencar durante a coletiva de imprensa no sábado, 1º de janeiro. (Foto: Lucas Frasão/G1)

A presidente Dilma Rousseff embarca para São Paulo na manhã desta terça-feira (25) para entregar a Medalha 25 de Janeiro ao ex-vice-presidente José Alencar. A solenidade de entrega da condecoração municipal será no prédio da prefeitura paulista.

Alencar está internado no hospital Sírio Libanês desde o final do ano passado, quando começou a sofrer hemorragias internas. De acordo com a assessoria do hospital, ele será liberado especialmente para receber a homenagem, prevista para as 11h30, mas voltará a ser internado em seguida.

Durante a campanha presidencial, o ex-vice-presidente disse que queria receber a medalha das mãos de Dilma Rousseff, pedido que será atendido pela presidente. Dilma embarca para São Paulo por volta das 10h e retorna a Brasília às 13h, horário previsto para o término da cerimônia. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também será homenageado, mas não deve participar da solenidade por causa de um compromisso internacional.

Em janeiro de 2009, o agraciado foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Criada por um decreto de 10 de dezembro do ano passado, a medalha é concedida pelo município a “personalidades, em homenagem e reconhecimento ao mérito pessoal, a bons serviços prestados à cidade ou a serviços que merecem especial destaque, além do valor desportivo ou cultural”, segundo a Prefeitura de São Paulo.

Créditos: Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília

ONU - DESASTRES NATURAIS ATINGEM 7,5 MILHÕES NO BRASIL

Uma década de descaso por parte do governo, aliado a eventos climáticos cada vez mais intensos, deixou 7,5 milhões de brasileiros sem casas, com prejuízos econômicos, físicos ou psicológicos. A ideia de um Brasil abençoado por Deus e sem desastres naturais dificilmente resistiria às provas dos números apresentados ontem pela Organização das Nações Unidas (ONU), que apontam que entre 2000 e 2010 60 catástrofes naturais afetaram o País, com prejuízos bilionários.

Para a ONU, tudo indica que os desastres meteorológicos vão aumentar com o aquecimento do planeta nos próximos anos. "A preparação para desastres não é optativa para os governos. É uma obrigação perante os cidadãos", diz Margareta Wahlstrom, representante da ONU para a Redução de Desastres.

A entidade usa os números da década para apontar que o governo não poderia alegar que se "surpreendeu" com as chuvas na região serrana do Rio. "É surpreendente que o Brasil não esteja mais preparado para algo que ocorre com tanta frequência", afirmou Debarati Guha-Sapir, diretora do Centro de Investigação sobre a Epidemiologia dos Desastres, que trabalha com a ONU.

Os dados não incluem as enchentes e os deslizamentos de terra deste ano. Mesmo assim, chamam a atenção dos especialistas. Foram em média seis desastres naturais que atingiram o Brasil por ano na década, número considerado alto. Seis secas atingiram 2 milhões de pessoas; 37 enchentes deixaram 4,5 milhões de vítimas, incluindo 1,2 mil mortos. Outros cinco deslizamentos de terra mataram 162 pessoas e afetaram 149.

Cinco tempestades ainda atingiram 15,7 mil pessoas e deixaram 26 mortos. Epidemias afetaram 606 brasileiros e mataram 203 nos últimos dez anos. Houve ainda um terremoto que, apesar de não deixar mortos, afetou 286 pessoas. A ONU contabiliza até três incidentes de temperaturas extremas que mataram 39 pessoas.

"Se um governo quer salvar vidas, precisa estar preparado para reagir", afirma Wahlstrom. "Um sistema de alerta precisa ser estabelecido." Ela ainda defende investimentos em infraestrutura e conscientização de que planejamento urbano será fundamental. "O que mata não é água. É o prédio que cai." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: AE - Agência Estado Tópicos: Clima, ONU, Desastres naturais, Geral, Geral/ 25 de janeiro de 2011 | 9h 13