11 de jan. de 2011

A ESPERA DOS PETISTAS

11 de janeiro de 2011 | N° 9048

INFORME POLÍTICO | UPIARA BOSCHI - INTERINO

· A espera dos petistas

O PT catarinense trata com muita cautela as indicações para os cargos federais no Estado e o aproveitamento de lideranças em Brasília. Hoje, reúne-se mais uma vez a comissão que recolhe as indicações feitas pelas diversas alas do partido em Santa Catarina. Havia uma expectativa de que fosse fechada uma lista de cerca de 50 nomes para ser enviada ao presidente nacional do partido, José Eduardo Dutra. O presidente estadual, José Fritsch (PT), nega e diz que nada se define antes da eleição da mesa diretora da Câmara dos Deputados, em fevereiro. Ordem da presidente Dilma Rousseff (PT).
Com ou sem lista, está definido que o PT-SC vai apontar o deputado federal Cláudio Vignatti e o ex-ministro Altemir Gregolin para a joia da coroa de cargos locais: a presidência da Eletrosul. Vignatti se movimenta, mas até o mais entusiasmado militante petista sabe que a direção da estatal vai ser definida em acordo das cúpulas do PT e do PMDB em Brasília. Os peemedebistas insistem em verticalizar a área em que contam com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB). Com isso, ganha força a possibilidade do ex-governador Paulo Afonso Vieira (PMDB) ser indicado.
O próprio Fritsch admite que no caso da Eletrosul, a única coisa que o PT-SC pode fazer é sugerir nomes. Vignatti tenta equilibrar o jogo articulando com deputados petistas do Rio Grande do Sul e do Paraná. Mas também tem contra ele a intenção de Dilma de tentar colocar técnicos no comando das estatais. Dessa forma, se o PMDB não levar a Eletrosul, ela pode ficar com Ronaldo Custódio, hoje diretor. Se não levar a estatal, Vignatti admite até ficar sem cargo. Acha melhor do que ficar escondido em uma função sem visibilidade em Brasília.

Fonte: Jornal Diário Catarinense

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