7 de mar. de 2009

Porta Giratória

Um assunto que sempre passou despercebido ou talvez eu nunca tivesse presenciado tão diretamente e que acabou acontecendo nesta quarta feira (06/03), justamente com a minha esposa. Tínhamos combinado ir até a Caixa Econômica Federal de São Bento do Sul.Lá chegando deparamos com a famosa porta giratória com detector de metais. Colocamos chaves, celulares, moedas na portinhola que fica na lateral da porta. Eu passei sem problemas, mas minha esposa ao tentar entrar na agência, não conseguiu êxito, pois a porta travou. Ela sinalizou para o guarda que não tinha mais nada dentro da bolsa, tentou entrar e novamente a porta travou. O Segurança sinalizou que ela tentasse novamente e isto se repetiu por três vezes, sem obter sucesso. Eu, como estava do lado de dentro, tentei argumentar com o guarda para que fosse até ela para olhar a bolsa e resolver o impasse, mas segundo ele, o mesmo não pode tomar tal procedimento. A abordagem tem que ser feita por um funcionário da agência, só que antes de se justificar ele foi um pouco indelicado, mas, nada grave.

Nesta altura já tínhamos chamado a atenção dos clientes que estavam nos caixas eletrônicos que ficam na entrada do banco. A sorte é que uma funcionária do banco veio ao encontro de minha esposa e autorizou a sua entrada.

Relatei essa simples ocorrência para convidá-lo a fazer uma reflexão. È claro que as agências bancárias necessitam de segurança para seus funcionários e clientes. Também sei que a utilização deste tipo de equipamento está regulamentado por lei e acho que é uma exigência da Lei, quanto a sua existência nestes locais.

Mas tem o outro lado, que é o cliente que muitas vezes é barrado não sei por que razão, pois no caso da minha esposa, não tinha mais nada dentro da bolsa e como é que a porta persistia em travar? Ninguém nos explicou. Será que é problema mecânico, pois em outras agências ela entra com a mesma bolsa e nunca foi barrada. E o constrangimento? As pessoas paradas te olhando!!!! É no mínimo chato e desagradável para quem passa por esta situação.

Lendo notícias no G1 (Página de notícias da Globo.com), no município de Jundiaí-SP, a mesma situação aconteceu com a empregada doméstica “Doralice Muniz Barreto” em uma agência do Banco do Brasil, só que lá o segurança foi bastante indelicado com a cliente e o próprio gerente demorou em vir atender a dona Doralice, conforme consta na matéria jornalística.

È uma situação que pelo jeito acontece a todo instante. Pessoas honestas passando por constrangimentos. Pagando um preço alto em função da criminalidade que assola e assusta a nossa sociedade. Acho que as pessoas (seguranças e funcionários) têm que estarem mais preparadas para resolverem com rapidez e agilidade quando se deparam com esta situação. Algo tem que ser feito para evitar casos desta natureza.

Pesquisando na internet deparei com diversos casos similares, onde os clientes entraram na justiça contra o banco e em muitos casos a justiça se posicionou contra os bancos. Não é o nosso caso, pois isso já é passado, mas as pessoas estão corretas em buscar e brigar por melhores atendimentos. Para que as empresas se preocupem mais com o bem estar de seus clientes e capacitem melhores os seus colaboradores.

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