2 de jan. de 2013

PENSEI MELHOR


Para quem está fora, o jornalismo parece algo fácil, que se faz com folga, nas horas vagas, que se ganha fortunas. Não é bem assim. Embora fascinante, o jornalismo está entre as profissões que mais estressam o profissional no mundo. Perderíamos tempo explicando aqui as razões do estresse. Mas é real, e desgasta especialmente as pessoas que buscam atuar com seriedade, transparência e sonho de uma comunicação justa, imparcial e voltada não aos interesses, mas às necessidades, dos menos favorecidos. Sempre pensei no jornalismo como ferramenta de transformação na sociedade, mostrando os fatos e atos e deixando o julgamento com o povo. Claro, até chegar a esse pensamento errei muito. Mas continuo com a mesma intenção e ideal de atuar por um jornalismo sério. Infelizmente, até no meio, existem pessoas que torcem pelo fracasso das outras. Parasitas a espreita para, no primeiro deslize levantar a cruz e pregar o alvo na mesma. Pessoas que não têm um raciocínio lógico para entender que somos todos humanos. Acertamos, erramos, caímos, levantamos...
Estava eu propenso a mudar de área, partir para outra lida que não fosse jornalismo. Mas estou cansado de entregar pontos, assimilar derrotas e não buscar novas pistas para a corrida da vida. Pensei melhor e conclui que 2013 será o ano propício para buscar novas vitórias, aproveitar melhor as oportunidades e brindar o povo com a mesma seriedade com que sempre procurei atuar. No primeiro dia do ano, como não gosto de hipocrisia, orei para os que me consideram inimigo, na verdade os invejosos e despreparados para tudo na vida. Orei para que tenham saúde e forças para ficarem firmes e assistam minhas vitórias. Elas virão, assim como para tantas outras pessoas que acreditam num mundo melhor. Agradeço aos que confiam no meu trabalho e aos que apreciam aquilo que escrevo. 2013 teremos muitas outras páginas para ajudar na transformação desse mundo para melhor. Seguirei no jornalismo com toda voracidade profissional em busca de informações que ajudem nossa gente a decidir pelas coisas boas. Quem espera assistir minha queda, o conselho é se aconchegar em uma cadeira para não cansar. Obrigado aos que me disseram pessoalmente as coisas necessárias de ouvir e os conselhos para que a vida seja, na sua plenitude, farta de tudo que buscamos pelo suor e pela honestidade. Aos que atuam na profissão embasados no “jabá”, não há desejo algum que me permita dirigir a palavra. Mas prestem atenção mais em suas vidas e deixem as alheias por conta dos seus donos. Continuarei sorrindo para a vida e trabalhando com mais vontade chegar ao ponto de chegada para novas partidas e novos desafios. O jornalismo merece nosso esforço e seriedade.

Texto/Crédito: Luzardo Chaves. 

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