À ESPERA....

É incrível o sentimento que o futebol traz em muita gente. É uma transformação coletiva.

Vocês já repararam como isto ocorre num jogo decisivo? Crianças, jovens, idosos, homens e mulheres. O coração bate mais forte, não tem como resistir. A emoção domina.

A expectativa da torcida do Coritiba é gigantesca. O time chega pela quarta vez numa semifinal de Copa do Brasil. Mas agora, o sentimento é mais forte. É como se sentisse que agora chegou a hora de ir além, de chegar numa final.

A necessidade de ver este time campeão é gigantesca. É, sem dúvida, uma baita responsabilidade para os jogadores. Veremos se eles foram forjados a ferro e fogo ara terem uma Alma Guerreira. Só com o título o terão. É da bola.

Esta expectativa mexe com a gente. O Coxa jogará na quarta-feira, lá no outro lado deste gigantesco Brasil, em Fortaleza, no Ceará, contra o Ceará. Cruzarão o país para jogar e quando lá chegarem, encontrarão vários “malucos” que amam o Coxa e não o abandonarão. Eles só querem amar o time das camisas brancas com listras verdes. Simples assim. Já disse isto mais de uma vez, não me canso: não se explica, se sente.

E eu, aqui, distante, seguirei te seguindo, Coritiba. Pode acreditar. E acredite, o coração baterá mais forte.

Estou à espera.

Estou neste clima, o da espera, como quando se ama: a semana toda fiquei te esperando, pra te ver sorrindo, pra te ver cantando, Coritiba.

Meu coração bate mais forte por este time.

Bate bem mais forte. Como se fosse a primeira vez que se ouve “Eu amo você!”, mas um amor sincero, claro. Tem gente que abre mão de um amor, por dinheiro. Tem gente que não. Para estes, os puros de coração, escrevo.

Em breve, estarei ao teu lado, mais uma vez, Coritiba. E eu quero este título. Quero e quero muito, muito mesmo.

Joguem por mim, joguem por todos nós! Lutem até o fim, sem jamais, eu disse, jamais!, desistir de buscar a vitória, pois o Coritiba faz diferença e é muito importante para a vida de muita gente. Podem ter certeza disto.

Estou à espera.

Espera de um título.

E eu não sou o único.

Fonte: Luiz Carlos – blog do torcedor