9 de dez. de 2010

PARTIDOS NANICOS PLANEJAM FORMAR BLOCO

Partidos nanicos planejam formar bloco
para brigar por espaço na Câmara
Oito legendas pequenas poderão unir até 24 parlamentares

Partidos nanicos poderão formar um bloco de deputados federais para disputar espaço na Mesa Diretora e nas comissões da Câmara. O PRB negocia apoio a outros sete partidos pequenos que, juntos, poderão aglutinar 24 parlamentares.
Nesta quarta-feira (8), os presidentes do PRB, PRTB, PHS, PTC, PRP, PTdoB, PMN e PSL se reuniram para a primeira negociação depois da entrada da maior legenda do grupo, o PRB. Nestas eleições, o partido elegeu oito deputados, dentre eles o seu presidente, Vitor Paulo (RJ).
- Queremos antes de tudo discutir com nossos deputados eleitos essa formação do bloco. [...] Pretendemos fazer uma federação de partidos e não uma fusão. Cada legenda continua com sua ideologia.
Levy Fidelix (SP), presidente do PRTB - partido que terá dois deputados a partir de 2011 -, disse que os nanicos vão se unir em busca de força para brigar por cargos na Câmara, inclusive a Quarta Secretaria da Mesa Diretora. Caso o bloco se forme, o grupo sairá na frente do PTB, que tem 21 eleitos, e poderá medir forças com o PDT (28 deputados).
- Com esse bloco, nós teremos a quarta secretaria e queremos conseguir cargos em comissões. O deputado não quer ficar de fora, ele quer participar.
Fidelix foi candidato à Presidência da República neste ano e, no segundo turno, declarou apoio à então candidata petista Dilma Rousseff. Ele nega, no entanto, que o bloco pretenda negociar apoio com o governo.
- Este não é um bloco para apoiar ou não apoiar o governo. Nós queremos é atuar na Câmara.
Formação de blocos
A guerra de blocos começou em meados de novembro, quando o PMDB arregimentou o PR, PP, PSC e PTB e formou um grupo de 202 deputados federais que, na teoria, serviria para ajudar a presidente eleita Dilma Rousseff a governar. Na prática, no entanto, o blocão era um instrumento de pressão para abocanhar mais espaço na formação do governo e também para emplacar um nome do partido no comando da Casa.
A coordenação foi tão atabalhoada que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva interveio no processo e arrancou do bloco o PR e o PP, o que desidratou o plano dos peemedebistas.
Fonte: site do R7

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