segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Telefonia lidera ranking de reclamações
Balanço de um ano da lei que regulamenta o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) aponta que as empresas de telefonia fixa e móvel respondem por mais da metade das reclamações registradas em todos os Institutos de Defesa do Consumidor (Procons) do país. Os dados foram divulgados no seminário Um Ano de Vigência do Decreto do SAC: Balanço e Perspectivas, promovido pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça.
As companhias de celular têm 29,6% das reclamações e as de telefonia fixa, 24,21%. Segundo pesquisa do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), a OI/Brasil Telecom foi a empresa com mais queixas recebidas pelo SAC, ao todo foram 1.277 reclamações na telefonia celular e 2.184 na fixa. Claro, Tim, Vivo, CTBC e Nextel completam a lista no setor móvel. GVT, Telefônica, Embratel/Net, Tim, CTBC Telecom e Intelig estão entre as que receberam mais queixas na área de telefonia fixa. Outros setores também apresentam irregularidades e são criticados pelos clientes. É o caso dos cartões de crédito, bancos, serviços de TV por assinatura e financeiras. Entre os principais problemas questionados pelos consumidores estão as dificuldades de acesso, cancelamento dos serviços e as deficiências nos atendimentos. “O decreto do SAC revolucionou um setor que estava totalmente sem regulamentação e criando inúmeros transtornos aos consumidores”, disse Alexandre Gavronski procurador da República, antes do seminário. De acordo com o vice-presidente da Associação Nacional do Ministério Público de Defesa do Consumidor (MPCON), José Augusto Peres, a regulamentação do setor é positiva porque a maioria da empresas tiveram interesse de se adapta às normas e o consumidor é o maior beneficiado com isso.
Fonte: INFO Online.
Postei a matéria acima, só para ajudar na seguinte reflexão. Quando postado, era o balanço de um ano da lei que regulamenta o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), portanto agora já se vão praticamente dois anos e o que mudou? Nós consumidores e usuários continuamos nos sentindo verdadeiros idiotas e impotentes, pois ao sermos mal atendidos, pouco adianta por a boca no trombone, porque as empresas de telefonia não demonstram nenhum interesse em nos atender bem. Dias atrás (15/12) procurei uma loja da TIM, somente para verificar os novos planos existentes e para o momento o que me agradou foi o INFINITY, em que pago R$39,90 por mês e ligações de TIM para TIM são ilimitadas. Achei interessante e optei por este plano, mas como já tenho um número no pré-pago, e os meus contatos já o conhecem, preferi não utilizar outro número e, para tanto, somente migrei o plano pré-pago para o pós-pago INFINITY. Maldita hora, pois estou até o momento sem poder fazer contato telefônico e, segundo a TIM, levará mais uns cinco dias. Este posicionamento obtive depois de retornar duas vezes na loja e de colecionar uns seis números de protocolos. Para obter os tais protocolos, o cliente fica em torno de uma hora se justificando, explicando e pedindo alguma solução. Na última visita à loja representante da TIM, os atendentes fizeram o possível para resolver, mas pude presenciar que mesmo eles sendo representantes da operadora, acabam não conseguindo nenhum êxito. Com o problema relatado, fui pesquisar na internet sobre o assunto e fiquei estarrecido com o que encontrei. Desde que conheci e passei a utilizar a telefonia móvel, sempre utilizei a operadora TIM, e lá se vão mais de 13 anos e chego a seguinte conclusão: Somos reféns das operadoras de telefonia. A situação só irá mudar quando os órgãos competentes fizerem algo que realmente punam essas empresas.
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